sábado, 19 de abril de 2025

🎶 LANÇAMENTO OFICIAL: “Morena Boa de Dançar” – Gynho Couto 🎶



Gynho Couto chega com tudo em seu novo lançamento, “Morena Boa de Dançar”, uma faixa que mistura o calor do xote swingado com a sofisticação harmônica do jazz e a sensualidade envolvente do zouk. Uma combinação ousada, elegante e absolutamente dançante.

Dessa vez, Gynho surpreende com uma composição que vai além da batida: é sentimento traduzido em movimento. A música narra o encantamento de uma dança inesquecível com uma morena cheia de gingado, e
o desejo de repetir esse momento que marcou corpo e alma.

"Morena, boa de dançar,
Eu quero dançar de novo.
Teu corpo sabe embalar,
Teu cheiro acende meu calor."

A faixa é uma verdadeira viagem rítmica e emocional — um convite à dança, à conexão e à entrega. Com arranjos refinados e uma atmosfera que abraça o ouvinte, “Morena Boa de Dançar” já está disponível nas principais plataformas de streaming do mundo.

Gynho Couto disse que teve acesso às melhores tecnologias do mundo para concretizar o lançamento da música MORENA BOA DE DANÇAR e já avisa que o próximo lançamento será a música "MAIS UMA NOITE PERDIDO" e que a partir de agora vai se dedicar à carreira autoral com shows pontuais, pois assim pode entregar melhor qualidade nos eventos.

🔊 Dê o play, se deixe levar pelo balanço, e descubra por que Gynho Couto é uma das vozes mais versáteis e emocionais da nova música brasileira.

MORENA BOA DE DANÇAR - CLIQUE AQUI...


quarta-feira, 16 de abril de 2025

Guaratinga Sedia a 5ª Edição dos Jogos Garça Branca com Futsal e Handebol Masculino e Feminino

 







Entre os dias 25 e 27 de abril de 2025, o município de Guaratinga será palco da 5ª edição dos Jogos Garça Branca, reunindo atletas dos oito municípios que integram o consórcio da CONDESC (Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território da Costa do Descobrimento). A competição contará com as modalidades de futsal e handebol masculino e feminino, promovendo uma grande celebração do esporte regional.

Com apoio da SUDESB (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia), o projeto busca muito mais do que a disputa por medalhas. A proposta é fortalecer o esporte como ferramenta de inclusão social, saúde e lazer, ao mesmo tempo em que levanta uma importante bandeira: a prevenção ao uso de drogas. Através da prática esportiva, os Jogos Garça Branca querem construir consciência e mostrar caminhos positivos para a juventude.



Objetivos que Vão Além do Esporte

A iniciativa visa fomentar o futebol amador e o esporte em geral nos municípios do Território da Costa do Descobrimento, proporcionando mais oportunidades para os atletas locais e impulsionando o desenvolvimento econômico e social da região.

Entre os objetivos específicos da competição estão:

  • Incentivar a prática esportiva como ferramenta de inclusão social;

  • Descobrir novos talentos e oferecer chances reais de crescimento no esporte;

  • Fortalecer os laços entre os municípios participantes, promovendo integração e cooperação;

  • Movimentar a economia local com o aumento do turismo e do comércio durante os jogos;

  • Criar um ambiente saudável, disciplinado e inspirador para atletas e público.

A expectativa é de três dias intensos de competição, integração e alegria, com destaque para a garra e o talento dos atletas da região. A cidade de Guaratinga se prepara para receber os jogos com grande entusiasmo, pronta para mostrar que o esporte pode, sim, transformar vidas e comunidades.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Estudantes Indígenas sofrem com deslocamento das aldeias aos campus universitários



Quando chegou a hora de decidir qual profissão seguir, Rubens Xipaya se lembrou da própria mãe. Ainda jovem, ela precisou sair da comunidade em que vivia, em Altamira, no Pará, e ir até Belém para buscar atendimento de saúde para o pai, que corria o risco de perder a visão por causa de uma catarata. Hoje, Rubens está estudando medicina na Universidade Federal do Pará (UFPA) com o objetivo de atuar nos territórios indígenas.

“Não é fácil saber que minha mãe precisou se desligar da sua comunidade para buscar tratamento na capital porque em Altamira e na sua comunidade não tinha. Eu preciso ajudar a mudar isso e que outras mães e famílias não tenham o mesmo destino longe de seu território”, afirma. 

Histórias como a de Rubens têm se repetido cada vez mais na Amazônia Legal: os indígenas estão tendo maior acesso às universidades públicas. Em 2022, pouco mais de 6 mil indígenas estavam matriculados em uma das 26 instituições de Ensino Superior

Uma Instituição de Ensino Superior (IES) pode ser uma universidade, centro universitário, faculdade, instituto ou escola, seja pública ou privada, federal ou estadual.
 públicas da região. Esse número é três vezes maior do que em 2013, primeiro ano de aplicação da Lei Federal de Cotas (12.711/2012).

Entre 2012 e 2022, o total de estudantes indígenas matriculados cresceu 245% na Amazônia Legal, passando de 1.784 para 6.157. Além disso, o número de ingressantes que iniciaram a formação nesse período aumentou 82,5% (de 635 para 1.159). Esses dados fazem parte de um levantamento da Amazônia Vox, do Portal Assobiar e da InfoAmazonia, com base nos censos educacionais e demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise, que abrange os censos de 2012 a 2022, permitiu comparar a evolução anual da presença indígena nos grupos de ingressantes, matriculados e concluintes. 

Menos de 10% terminam o curso

Em 10 anos, de 2012 a 2022, 53.757 indígenas se matricularam em cursos de graduação públicos na Amazônia Legal, mas apenas 5.327 concluíram os estudos, o que representa uma taxa de conclusão inferior a 10%. Abimael Munduruku, que ingressou na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em 2013, hoje é professor universitário e explica que existem uma série de dificuldades específicas aos indígenas no ambiente acadêmico.

“A minha graduação foi bastante desafiadora, porque eu não conseguia simplesmente me ver como apenas um estudante. Muitos estudantes indígenas enfrentam grandes dificuldades porque nos tornamos lideranças e, ao mesmo tempo, uma esperança para a nossa comunidade. Isso você não consegue deixar de lado”, afirma.

Além disso, há a barreira da língua. Segundo Marília Leite, docente da formação acadêmica indígena da Ufopa, a universidade pode ser um ambiente em que os idiomas e os conhecimentos ancestrais indígenas não são valorizados. Isso gera um tipo particular de preconceito contra aqueles que não dominam completamente a língua portuguesa. 

“Sofre quem fala uma língua indígena e sofre quem não fala, porque o problema não é a língua em si, mas a identidade dessas pessoas […]. Os que falam português na universidade enfrentam preconceito, sendo considerados ‘falsos indígenas’. Já os falantes de uma língua originária também sofrem, porque, quando falam com sotaque, as pessoas dizem: ‘ele não sabe falar português direito’”, conta Marília.

Na UFPA, a maior universidade do Norte do Brasil em número de estudantes, são adotadas políticas de ingresso para estudantes indígenas e quilombolas, visando reduzir parte desses problemas, tanto para aumentar o ingresso dessas populações quanto para mantê-las matriculadas. Entre as políticas, está o Processo Seletivo Especial para Indígenas e Quilombolas (PSE I/Q), que reserva quatro vagas adicionais em todos os cursos de graduação presencial, sendo duas para indígenas e duas para quilombolas.

Além disso, em 2011 foi criada a Associação dos Povos Indígenas Estudantes na Universidade Federal do Pará (Apyeufpa), formada por estudantes indígenas de diversos cursos de graduação da UFPA. A diretoria da associação acompanha os universitários de forma permanente e se reúne em uma sala própria dentro do campus central, em Belém, conquistada em 2017. 

DESTAQUES

NOITE DE LUA CHEIA - LANÇAMENTO MUSICAL - GYNHO COUTO