quarta-feira, 17 de abril de 2024
domingo, 14 de abril de 2024
DENÚNCIA -URGENTE - MÚSICO AGUARDA 100 DIAS POR CIRURGIA NO HDLEM
No dia 1 de janeiro de 2024 estava dando entrada no Hospital Luis Eduardo Magalhães o Músico Rogério Naves, com suspeita de doença coronária com entupimento obstrutivo, precisando fazer um stent, porém o procedimento foi postergado em função da falta de material. Posteriormente o Hospital comunicou que não fazia o procedimento e que aguardava a liberação da cirurgia em outro município. Na terceira informação chegada a família, esperançosa, era que a cirurgia poderia ser feita no Hospital.O tempo passou e no dia 11 de abril Rogério foi informado que receberia alta e que seria acompanhado em casa.
Surgem as perguntas ?
1 - Rogério não consegue caminhar até o banheiro por causa do extremo cansaço, como dar alta ?
2 - Como dar alta em um paciente que foi hospitalizado e diagnosticado para sofrer cirurgia ?
3 - Como um paciente que deve sofrer cirurgia pode ficar quase 120 dias sem a ação necessária para a solução do problema ?
Comunicamos aos órgãos competentes que resolvam este caso urgentemente pois a cota de boa fé das informações do hospital chegou ao final, a solução é urgente e necessária.
" Caso eu ainda esteja vivo, por favor entre em contato com minha irmã, para fazer justiça, pois ninguém merece ser tratado deste jeito" foram as palavras de Rogério neste domingo, dia 14 de abril de 2024.
sexta-feira, 12 de abril de 2024
quarta-feira, 10 de abril de 2024
domingo, 31 de março de 2024
ILHÉUS NO CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE
Na última terça-feira (26), a Câmara Municipal de Ilhéus deu um grande passo em direção à sustentabilidade, aprovando projetos de lei que fortalecem os incentivos fiscais para práticas ambientalmente responsáveis. O vereador Sérgio do Amparo (PODEMOS) liderou a iniciativa com a aprovação unânime do Projeto de Lei nº 14/2024, que reformula o Programa IPTU Verde, buscando estimular a adoção de ações sustentáveis por proprietários de imóveis na região, conhecida por sua rica biodiversidade.
Além disso, outro projeto de lei aprovado durante a sessão propõe alterações na Lei Municipal nº 4.088, referente ao Programa Especial de Incentivos Fiscais ao Turismo – Proturismo e à Construção Civil. Com a modificação, busca-se expandir e simplificar os benefícios fiscais para negócios que investem em matéria-prima local e construções que priorizam recursos naturais e sustentáveis. Esse movimento não apenas diminui o impacto ambiental, mas também fomenta a inovação, a competitividade e a valorização do patrimônio natural ilheense.
As medidas aprovadas refletem o compromisso de Ilhéus com um futuro mais verde, equilibrando crescimento econômico e conservação ambiental, e reforçando seu papel como líder em práticas sustentáveis na região.
MARCELA PAES ESTREIA NO SESC POMPEIA
Engolida por um mar de plástico Marcela Páez apresenta o solo "2415", no Sesc Pompeia, de 2 a 4/04.
Foram necessários um ano e meio de pesquisa para que a dança-instalação "2415" ficasse pronta para os palcos.
Criada e interpretada por Marcela Páez, que dedica sua vida ao teatro e a dança como artista e educadora, o solo nasceu da urgência gerada pelo avanço desenfreado das crises climática, ecológica e social que estamos vivendo e, em especial, o perigo gerado pelo excesso de material plástico no planeta.
Com estreia marcada para o dia 02 de abril, 20h30, segue em curta- temporada nos dias 03 e 04, quinta e sexta-feira, no Espaço Cênico do Sesc Pompéia (Rua Clélia, 93, Água Branca).
"Eu fiquei indignada quando notícias, pipocando por aí, mostravam pesquisas científicas sobre estruturas rochosas feitas de plástico na Ilha de Trindade* e minhocas consumindo plástico. Alguns autores contemporâneos discutem como essas transformações na biosfera não são fruto de uma ação humana genérica, mas sim da forma capitalista de ocupar o planeta, essa lógica de consumo e produção. Pensei em transformar essas questões tão importantes para o futuro da humanidade numa dança-instalação, provocativa, sensorial e meditativa, com muitos silêncios. A plateia sai com uma impressão muito forte pois não faço o solo sozinha, o plástico dança comigo num mar de plástico. É inquietante", explica Marcela.
Marcela iniciou essa pesquisa durante o mestrado em Artes da Cena, que concluirá este ano. Segundo a atriz e bailarina, quando lideranças indígenas e acadêmicos (sejam biólogos, antropólogos, filósofos, etc.) denunciam essas realidades, muitas vezes eles convocam produções artísticas para que tragam essas discussões à tona em todas as suas expressões. "Então pensei em como transformar todo esse arcabouço teórico de autores como - Ailton Krenak, Donna Haraway, Vincianne Despret e Jason Moore – num solo. Encontrei na dança-instalação a forma de mostrar a potência da arte para provocar essa discussão, onde as inquietações ecológicas são as protagonistas".
Do trabalho de um desses autores surgiu a ideia de batizar o solo de "2415", pois numa produção futurista discute-se que, em 400 anos, o planeta não será mais o mesmo no qual, a imensa maioria das espécies que se conheciam em 2015, já não existirão.
Marcela Páez buscou inspiração para desenvolver a criatura protagonista do solo, em seres invertebrados, cheios de tentáculos autônomos. Sai de cena o foco no cérebro e a figura vertebrada da artista mergulha no modo de ser invertebrado. Nasce, então, uma figura que emerge do mar plastificado. Como um Monstro do Lago Ness envolto em quilos e quilos de plásticos guardados durante uma vida. Será que são esses monstros que encontraremos no planeta em 400 anos?
Sobre Marcela Páez – Atriz e Bailarina, atua como educadora ministrando aulas de teatro e de dança. Filha de mãe Argentina e pai Chileno, considera-se uma atriz latino-americana. Teve oportunidade de conhecer países como Chile, Argentina, México e participou de Festivais em New York e Espanha. O solo "2415" teve sua estreia em outubro de 2023, no Teatro do Centro da Terra (SP) e, desde então, tem sido um ponto focal para reflexões sobre o futuro da vida no planeta. Atualmente seu livro de cabeceira é O Cogumelo do Fim do Mundo – sobre as possibilidades de vida nas ruínas do capitalismo, da etnóloga Ana Tsing. Sua filosofia de vida é inspirada na frase: "que nadie escupa sangre para que otro viva mejor", de Atahualpa Yupanqui
Ficha Técnica
Concepção e Performance: Marcela Páez
Música original: Bruno Torrano
Iluminação: Nara Zocher
Produção executiva: Júlia Iwanaga
Figurino: Ateliê Vivo por Andrea Guerra, Carol Cherubini, Flavia Lobo e Gabriela Cherubini
Assessoria Cenotécnica: Inflou por Andrea B.
Narração: Sofia Maruci
Texto: Marcela Páez, inspirado em "The Camille Stories" de Donna Haraway
Orientação de pesquisa: Juliana Moraes
Registros em vídeo: Marcelo Carreño
Registros fotográficos: Jorge Yuri e Juliana Moraes.
Duração: 40 minutos
Classificação indicativa: 10 anos
DANÇA – INSTALAÇÃO "2415"
ARTISTA – Marcela Páez
DATAS: de 2 a 4 de abril, terça a quinta, às 20h30.
LOCAL: Espaço Cênico – Sesc Pompeia
ENDEREÇO - Rua Clélia, 93, Água Branca.
INGRESSOS: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada), R$12 (credencial plena)
Sesc não tem estacionamento.
sábado, 30 de março de 2024
REVISÃO DAS REGRAS DOS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS - POR ROSALVI MONTEAGUDO
Rosalvi Monteagudo dedica sua vida ao estudo do Cooperativismo há pelo menos 40 anos. E essa dedicação teve reconhecimento internacional quando a autora participou de duas edições do Fórum Social Mundial (2003 e 2005), apresentando a revisão das regras cooperativistas. Essa pesquisa de anos, resultou em duas obras definitivas e atualizadas sobre o tema. A mais recente teve sua edição concluída em 2023 e terá evento de lançamento dia 06 de abril, sábado, às 18h, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1501, Cerqueira César), sob o título: Revisão das Regras dos Princípios Cooperativistas – Doutrina econômica de cooperação – Parte II.
Para a autora, a gestão democrática é um pilar fundamental do Cooperativismo, e o levantamento de interesses, necessidades e reivindicações alinhados aos objetivos comuns da empresa é crucial para garantir a participação e a representatividade de todos os envolvidos. A realização de pesquisas para obter sugestões de produção é uma forma eficiente de envolver os cooperadores no processo decisório. Além disso, a colaboração com a ONU, em ações globais, pode ampliar o impacto das iniciativas, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e equitativo. Sua abordagem demonstra um compromisso valioso com a participação e o engajamento dos cooperadores em escala global.
O Cooperativismo pode e deve ser o braço direito do Estado. Principalmente agora que estamos perante uma evolução da revisão das regras, propondo uma maneira diferente de entender o Cooperativismo, para que ele também se adapte a essa quarta revolução industrial e tecnológica, ou seja, ao mundo digital. Nesse quesito a revisão também contempla a criação de uma empresa para garantir sua perenidade. A sua gestão, feita a partir dessas novas regras, impactará na qualidade de vida dos cooperados e no aumento de emprego e sustentabilidade em todos os processos envolvidos para sua plena operação” afirma Rosalvi.
Um dos papéis mais importantes nessa evolução é o do Comitê Educativo, pois desempenha um papel crucial na organização e no engajamento do quadro social. Pode ser, portanto, uma ferramenta eficaz para promover a conscientização, a educação e a participação ativa dos cooperadores, garantindo que todos compreendam os princípios e valores do cooperativismo e possam contribuir de forma significativa para a vida da cooperativa. A obra de Rosalvi Monteagudo é inspiradora, possui sete princípios pois está considerando diferentes aspectos da gestão democrática e do controle social para fortalecer a comunidade cooperativa.
Rosalvi Monteagudo – é contista, pesquisadora, escritora, professora, bibliotecária, funcionária pública aposentada. É membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Economia Solidária. Está prestes a iniciar um MBA da USP/ESALC em Gestão de Negócios. Seu atual livro de cabeceira é Vidas Secas de Graciliano Ramos. Clarice Lispector é a sua referência como mulher e escritora. Publicou durante sua carreira de pesquisadora e escritora, outros oito livros fundamentais para a evolução do setor.
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