sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Educação Empreendedora: o futuro começa na escola

 


Por que ensinar empreendedorismo para jovens de 13 a 18 anos é a chave para transformar o Brasil

O mundo está mudando — e rápido. A cada nova geração, surgem tecnologias, profissões e desafios que exigem muito mais do que boas notas. Exigem iniciativa, criatividade e capacidade de resolver problemas. É nesse cenário que a Educação Empreendedora ganha força como uma das estratégias mais transformadoras dentro das escolas brasileiras, especialmente entre os jovens de 13 a 18 anos.

🧠 Empreender é mais do que abrir um negócio

Quando falamos em empreendedorismo na escola, não estamos falando apenas de ensinar os jovens a montar uma empresa ou vender produtos. O foco está em formar mentes criativas, proativas e autônomas, capazes de transformar ideias em ações concretas — seja na comunidade, no mercado de trabalho ou em projetos pessoais.

A Educação Empreendedora estimula valores como liderança, colaboração, empatia, planejamento, gestão do tempo e visão de futuro.
Essas competências são consideradas pela UNESCO e pela OCDE como essenciais para o século XXI.

“O empreendedorismo escolar é uma ferramenta de emancipação. Ele desperta o protagonismo do aluno e o faz perceber que é possível construir o próprio caminho”, explica a educadora Sandra Vital Lacerda, especialista em projetos educacionais e culturais.

📚 A escola como laboratório de ideias

Entre os 13 e 18 anos, os jovens estão em um momento decisivo de formação de identidade e escolha de futuro. É justamente nessa fase que a escola pode se tornar um laboratório de experimentação, onde eles aprendem não apenas o conteúdo das disciplinas, mas também como pensar de forma inovadora, planejar, errar, corrigir e tentar novamente.

Projetos de Educação Empreendedora inseridos no currículo criam espaços para oficinas práticas, desafios, prototipagem e feiras de inovação.
Além de ensinar finanças básicas, marketing e sustentabilidade, esses programas mostram ao estudante como transformar uma ideia simples em uma oportunidade real de impacto e renda.

💼 Geração de renda e impacto social

Em um país onde o desemprego juvenil ainda é alto, investir em educação empreendedora é investir em independência econômica e inclusão social.
Muitos jovens que participam de programas de empreendedorismo acabam criando negócios locais, iniciativas culturais, aplicativos, projetos sustentáveis e startups sociais, contribuindo diretamente para o desenvolvimento das suas comunidades.

Um exemplo recente é o projeto Educação Empreendedora — Jovens Makers e Empreendedores da Baixada, que será implementado em Belford Roxo (RJ) e municípios vizinhos entre 2025 e 2026, com foco em alunos de 13 a 18 anos.
O programa prevê formação de professores, oficinas práticas e uma grande feira de empreendedorismo estudantil, onde os jovens apresentarão e comercializarão seus produtos e serviços.
Antes do início das atividades, será feita uma pesquisa de confirmação dos alunos de 2026, para mapear com precisão o público participante e ajustar as ações de acordo com as realidades das escolas.

🌍 O empreendedorismo como ferramenta de transformação

A Educação Empreendedora também está alinhada aos valores do G20, que incluem inovação, sustentabilidade, inclusão e formação de capital humano.
Ela permite que o jovem compreenda o mundo de forma crítica e participativa, aprendendo a agir localmente e pensar globalmente.

Mais do que preparar futuros empresários, essa metodologia forma cidadãos conscientes, criadores de soluções e protagonistas das próprias histórias.
O estudante passa a enxergar o conhecimento escolar como uma ferramenta prática, capaz de melhorar sua vida e a de outras pessoas.

🏫 O papel das escolas e dos professores

Para que a educação empreendedora se consolide, é fundamental investir na formação continuada de professores.
Eles são os mediadores do processo criativo e devem estar preparados para lidar com metodologias ativas, projetos interdisciplinares e desafios reais.

As escolas, por sua vez, precisam abrir espaço para a experimentação — substituindo a lógica de apenas “transmitir conteúdo” pela de construir experiências.
Cada aula, oficina ou projeto pode se tornar o ponto de partida para um novo sonho, uma nova empresa ou uma solução inovadora que beneficie toda a comunidade.

🚀 Conclusão: o futuro é empreendedor

Ensinar empreendedorismo nas escolas não é apenas uma tendência — é uma necessidade urgente.
É a oportunidade de preparar jovens para um mundo em constante mudança, oferecendo ferramentas para que se tornem criadores de soluções, geradores de oportunidades e agentes de transformação social.

Como diz o ditado:

“Quando se ensina um jovem a empreender, ensina-se uma sociedade inteira a evoluir.”


TV OPINIÃO

Sergio Couto 

COLUNA DO COUTO: "A fome na Bahia: do quadro estadual às dificuldades no Sul do estado"

 Índice da Matéria


  1. Introdução
    • Impacto da fome no Brasil e na Bahia.
    • Breve contextualização: contrastes entre turismo, riqueza e fome.
  2. Panorama da fome na Bahia
    • Dados estaduais de insegurança alimentar (percentuais, milhões de famílias).
    • Programas estaduais de combate à fome (Bahia Sem Fome, cozinhas solidárias, agricultura familiar).
    • Resultados positivos, mas ainda insuficientes.
  3. Dificuldades estruturais no estado
    • Logística (território amplo, estradas precárias).
    • Recursos e orçamento.
    • Falta de adesão de alguns municípios ao SISAN / Conselhos.
    • A dependência de repasses e de programas centralizados.
  4. A realidade no Sul da Bahia
    • Cidades turísticas x desigualdade social.
    • Dados de Porto Seguro: população, número de domicílios, insegurança alimentar.
    • Programas locais: Alimenta Brasil, PAA, distribuição de cestas básicas (exemplos de 2021–2023).
    • Número de famílias atendidas vs. famílias necessitadas.
  5. Por que as cestas não chegam como deveriam
    • Problemas de transporte e logística nas zonas rurais/distritos.
    • Critérios de seleção pouco transparentes.
    • Recursos municipais insuficientes.
    • Planejamento irregular e dependência de emergências.
    • Falta de articulação entre prefeitura, estado e União.
  6. Consequências da fome na região
    • Impactos diretos: crianças, trabalhadores informais, comunidades indígenas.
    • A fome em meio ao turismo e ao luxo: contradição social.
  7. Propostas e caminhos possíveis
    • Fortalecer a agricultura familiar local.
    • Garantir orçamento permanente.
    • Transparência nos cadastros e participação comunitária.
    • Expansão das cozinhas comunitárias e solidárias.
    • Articulação de políticas integradas (saúde, assistência social, educação).
  8. Conclusão
    • Reforço do direito humano à alimentação.
    • O contraste de Porto Seguro: cidade símbolo do turismo, mas também de desigualdade.
    • Chamado à ação: sociedade, governos e entidades precisam cobrar e agir.

Matéria

A fome na Bahia: do quadro estadual às dificuldades no Sul do estado

Em pleno século XXI, a Bahia ainda convive com um problema que deveria estar no passado: a fome. O cenário é contraditório. Enquanto alguns setores da economia crescem e cidades turísticas recebem milhares de visitantes, milhões de baianos ainda não sabem se terão o que comer no próximo dia.

A fome no estado da Bahia

De acordo com dados oficiais de 2024, 37,8% dos domicílios baianos convivem com algum grau de insegurança alimentar, o que representa mais de 2,1 milhões de famílias. Aproximadamente 1,7 milhão de pessoas enfrentam insegurança alimentar grave, ou seja, passam fome.

Nos últimos dois anos, o programa estadual Bahia Sem Fome ajudou a reduzir os índices, beneficiando 65,7 mil famílias em apenas seis meses de ação, com a distribuição de mais de 657 toneladas de alimentos. Além disso, foram criadas cozinhas comunitárias e solidárias em diversos municípios, além de incentivos à agricultura familiar.

Mesmo com avanços, os números continuam alarmantes. A Bahia ocupa uma das piores posições no ranking nacional de insegurança alimentar.

As dificuldades estruturais

A logística é um dos grandes gargalos: o estado possui dimensões continentais e regiões de difícil acesso, especialmente em períodos de chuva. Estradas ruins e falta de transporte adequado dificultam a chegada de alimentos a comunidades afastadas.
Outro problema é a dependência dos municípios em relação aos repasses estaduais e federais. Nem todas as cidades estão integradas ao SISAN (Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) ou possuem conselhos municipais ativos, o que limita a capacidade de planejamento e execução local.

A realidade no Sul da Bahia

É no Sul do estado que o contraste se torna ainda mais visível. Porto Seguro, um dos principais destinos turísticos do Brasil, convive lado a lado com a fome. Segundo estimativas oficiais, o município de Porto Seguro, exemplo a ser citado,  tem 168 mil habitantes e cerca de 60 mil domicílios, muitos deles em situação de vulnerabilidade, apesar de todos os esforços.

Nos últimos anos, a prefeitura implementou programas de apoio, como o Alimenta Brasil e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que distribuem hortifrutis produzidos por agricultores locais. Em 2023, foram entregues 18 toneladas de alimentos, beneficiando 44 agricultores e centenas de famílias.
Em momentos críticos, como durante a pandemia, mais de 1.300 cestas básicas foram distribuídas a famílias em vulnerabilidade. Em comunidades como Frei Calixto, Vera Cruz e Trancoso, houve entregas específicas que atenderam algumas centenas de famílias.

Apesar dos esforços, o número de famílias atendidas é menor que a necessidade real. Muitas comunidades, especialmente rurais e indígenas, ainda enfrentam dificuldades para receber apoio regular.

Por que as cestas não chegam como deveriam em todo o Brsail?

  • Logística precária: estradas e transporte insuficientes dificultam o acesso a áreas afastadas.
  • Critérios pouco claros: famílias relatam incerteza sobre quem tem direito e quando haverá distribuição.
  • Recursos limitados: o orçamento municipal não cobre a demanda crescente.
  • Planejamento irregular: as entregas acontecem em caráter emergencial, sem periodicidade fixa.
  • Falta de articulação: nem sempre há integração eficiente entre prefeitura, estado e União.

As consequências da fome no Sul da Bahia

A fome afeta principalmente crianças, trabalhadores informais, indígenas e famílias que vivem em áreas periféricas ou rurais. O contraste é evidente: enquanto hotéis de luxo oferecem banquetes para turistas, famílias locais lutam para garantir o básico.

Propostas e caminhos possíveis

Para mudar esse cenário, algumas medidas são essenciais:

  • Fortalecer a agricultura familiar local, garantindo escoamento da produção e abastecimento direto às famílias.
  • Garantir orçamento permanente para segurança alimentar.
  • Transparência nos cadastros e participação da comunidade no controle social.
  • Ampliar cozinhas comunitárias e solidárias, para oferecer refeições diariamente.
  • Integração de políticas públicas, unindo assistência social, saúde, educação e agricultura.

Conclusão

A fome na Bahia é um problema que tem raízes profundas e soluções conhecidas. O que falta é vontade política e gestão eficiente. No Sul da Bahia, a desigualdade social salta aos olhos: de um lado, o turismo internacional em vários municípios; de outro, famílias que dependem de uma cesta básica que muitas vezes não chega.

Fica a sugestão da criação de taxas e captação  em impostos municipais para o combate à fome, principalmente naqueles municípios que trabalham para atender esta demanda, mas que infelizmente não conseguem atender a meta necessária. Apesar de todos os esforços do Governo Federal, Estadual e Municipal em buscar a FOME ZERO, isso não acontece, mas se o foco fosse extremamente objetivo cada município poderia fazer o dever de casa e atingir o princípio da dignidade humana, o alimento na mesa de quem tem fome.
Garantir o direito à alimentação é mais do que uma obrigação legal — é uma questão de dignidade humana.



Sergio Couto é Presidente do SINDMAEB, Delegado da OMB , Vice-Presidente do Partido Verde e representante do ICA no Estado da Bahia

 

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Porto Seguro se prepara para o maior réveillon antecipado: lançamento do Bye, Bye Bahia acontece amanhã no Clube dos 40

 


Porto Seguro respira festa e turismo cultural, e amanhã será dado o pontapé inicial para um dos eventos mais aguardados do final de ano: o lançamento oficial do Bye, Bye Bahia. O encontro promete um domingo de muita música e diversão no Clube dos 40, a partir das 12h, reunindo público, artistas e convidados especiais em clima de celebração.

A festa de lançamento antecipa a energia contagiante do evento principal, que será realizado nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, trazendo para a cidade grandes atrações musicais, estrutura de ponta e o clima de despedida do ano que só Porto Seguro sabe oferecer.

No palco deste domingo, o público poderá curtir apresentações imperdíveis de Kakau Rocha, Audio Box e Gynho Couto, artistas que vão embalar a tarde e garantir a trilha sonora perfeita para esse momento especial.

O Bye, Bye Bahia já é considerado um dos marcos do calendário de festas da região, reunindo turistas e moradores em uma experiência que mistura música, dança, alegria e a hospitalidade baiana. O evento contará com line-up especial, prometendo noites inesquecíveis à beira do mar em dezembro.

Além de divulgar oficialmente as atrações e novidades da edição 2025, o lançamento de amanhã servirá como esquenta, reunindo imprensa, parceiros e o público que já se prepara para viver três dias de pura diversão.

“Nosso objetivo é fazer do Bye, Bye Bahia não apenas uma festa, mas um marco cultural e turístico que reafirma Porto Seguro como destino de grandes experiências”, destacam os organizadores.

Embalada também a Campanha para o dia das crianças, leve um brinquedo para ser doado!!!!!

📅 Festa de lançamento: amanhã, a partir das 12h
📍 Local: Clube dos 40 – Porto Seguro – BA
🎶 Atrações: Kakau Rocha, Audio Box e Gynho Couto
📅 Bye, Bye Bahia: 11, 12 e 13 de dezembro

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Zona Azul em Porto Seguro: Trabalhadores da Passarela da Cultura cobram isenção



A implantação da Zona Azul em Porto Seguro voltou a gerar debate entre moradores e empreendedores locais. Embora a Prefeitura defenda a medida como uma forma de organizar o trânsito e garantir maior rotatividade de veículos nas principais vias da cidade, a cobrança pelo estacionamento preocupa especialmente quem trabalha diariamente na Passarela da Cultura, um dos pontos turísticos mais movimentados do município.

São centenas de barracas e bares que dependem do fluxo de moradores e turistas. Porém, para muitos empreendedores e funcionários que atuam no local, o custo do estacionamento representa um impacto direto no bolso do trabalhador.

“Quem vem para passear paga a vaga e vai embora. Mas quem trabalha aqui, chega às 16h e só sai às 23h. Isso significa pagar várias horas todos os dias, o mês inteiro. É um peso que não temos condições de suportar”, desabafa um barraqueiro que atua na Passarela há mais de 10 anos.

Segundo os trabalhadores, a cobrança obrigatória desconsidera a realidade econômica da categoria. Muitos sobrevivem do que vendem diariamente e, em alguns casos, o valor gasto com estacionamento pode comprometer parte significativa da renda mensal.

Além disso, há o temor de que a medida desestimule os próprios empreendedores a manterem seus negócios no local, afetando a economia da região e até mesmo a experiência dos turistas que visitam a Passarela.

Exceção para trabalhadores

A reivindicação dos barraqueiros é clara: que haja isenção ou tratamento diferenciado para quem trabalha todos os dias no espaço. A justificativa é simples — enquanto motoristas em geral utilizam a Zona Azul por algumas horas de forma esporádica, os empreendedores e funcionários da Passarela enfrentam a cobrança de maneira contínua, tornando-se um custo fixo pesado.

“Não somos contra organizar o trânsito, mas precisamos de uma regra que nos diferencie de quem só vem passear. O trabalhador não pode ser penalizado por tentar ganhar o seu sustento”, afirma outro comerciante local.

Impacto social e econômico

A Passarela da Cultura é considerada um dos cartões-postais de Porto Seguro e depende da vitalidade de seus bares, restaurantes e lojas para manter o fluxo turístico. Penalizar os empreendedores com custos adicionais pode refletir em preços mais altos ao consumidor, queda no número de barracas ativas e até redução do movimento.

Com isso, cresce o apelo para que o poder público reavalie a aplicação da Zona Azul na região, levando em conta a realidade socioeconômica dos trabalhadores locais.

Por: Sergio Couto

domingo, 7 de setembro de 2025

POR QUE GYNHO COUTO NA FESTA DE SUA CIDADE OU PARTICULAR ?

 


🎶 Release Completo – Gynho Couto

Gynho Couto é músico, compositor e intérprete com mais de quatro décadas de trajetória. Iniciou sua carreira no Rio de Janeiro, nos anos 80, integrando bandas autorais como Tempo Zero e se destacando em casas de shows da Barra da Tijuca, Botafogo e Copacabana, além de participar de projetos culturais como o Projeto Banerj e abrir apresentações de artistas nacionais.

Radicado na Bahia, tornou-se referência musical na Costa do Descobrimento, unindo em suas apresentações a força da música autoral, releituras da MPB,  Pop e Rock brasileiro e o Rock Clássico Internacional que faz parte do repertório dos Shows. Sua presença de palco, profissionalismo e capacidade de interação fazem de seus shows experiências únicas e memoráveis.

Lançamentos e Presença Digital

Nos últimos anos, Gynho Couto lançou músicas autorais que já estão disponíveis nas principais plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Music, YouTube Music), entre elas:

  • Por que contratar Gynho Couto?

  • Qualidade musical e repertório versátil (autorais + clássicos nacionais).

  • Reconhecimento regional como artista ativo na Costa do Descobrimento.

  • Experiência de palco consolidada em grandes e pequenos eventos.

  • Valorização cultural, fortalecendo a identidade artística e turística da região.

👉 Contratar Gynho Couto significa oferecer aos eventos uma atração de credibilidade, que emociona e conecta o público com a música e a cultura brasileira.


📌 Versão Curta (para propostas comerciais)

Gynho Couto é músico, compositor e intérprete com carreira iniciada nos anos 80 no Rio de Janeiro e consolidada na Costa do Descobrimento. Seus lançamentos recentes, como “Canção do Reflexo do Amor” e “Janine – A Cara da Cultura”, já estão disponíveis nas plataformas digitais, mostrando sua força autoral e versatilidade.
Com repertório que mistura música própria, MPB, pop e rock, Gynho oferece shows de alta qualidade, interação com o público e valorização da cultura regional. Uma escolha certa para enriquecer qualquer evento.




Artista: Gynho Couto - EP Rock Pop 2025 - Contatos: 71999775023 



sábado, 6 de setembro de 2025

Porto Seguro vai celebrar 6 anos da Lei 1529/19, A Lei do Músico : muita música, direitos e representatividade

Desde sua entrada em vigor, a Lei 1529/19 trouxe múltiplos benefícios para os músicos de Porto Seguro:
  • Referência legal para contratos: o município implementa parâmetros da Lei federal 3.857/60 e da Portaria 656/18, tornando as relações contratuais mais claras e seguras para a categoria
  • Proteção dos instrumentos musicais: proíbe a apreensão por parte da fiscalização ambiental; caso ocorra, os instrumentos devem ser devolvidos, mesmo que haja aplicação de multa ;
  • Selo da OMB: casas contratantes com este selo recebem tratamento diferenciado, porque respeitam as diretrizes da lei;
  • Programas culturais permanentes: criação de “Programa de Incentivo à Categoria dos Músicos” (com apresentações de outubro a fevereiro) e o “Programa Municipal Música na Rua”, integrado ao Plano Municipal de Cultura;
  • Agilidade na logística cultural: liberação de espaço público para apresentações culturais em apenas 48 horas;
  • Fim de restrições sonoras: revogada a proibição de apresentações com caixas de som a menos de 200 m das igrejas;
  • Participação institucional ativa: o Conselho Municipal de Cultura, em parceria com a OMB, tem papel na elaboração dos programas de incentivo à música;


O veto polêmico que seguiu em pauta

O artigo 12, que destinava 1% dos fundos municipais (Cultura, Turismo, Meio Ambiente e Social/Trabalho) aos projetos musicais, foi vetado pela Prefeitura alegando falta de previsão legal. Desde então, o SINDMAEB e a OMB apresentaram fundamentos baseados em decisão do STF com repercussão geral, para que a Câmara derrubasse  o veto ( Peticao.online – na época da votação)

Por que esse marco importa – e por que vale divulgar

A Lei do Músico é uma conquista baseada na luta coletiva. Completar 6 anos de existência, com benefícios concretos e ainda em construção, é um momento propício para:

  • Valorizar a memória: lembrar e celebrar a trajetória de organização que resultou em direitos tangíveis.
  • Alertar sobre a manutenção das conquistas: o artigo vetado ainda precisa ser debatido e votado – a categoria deve seguir vigilante.
  • Fortalecer a mobilização: compartilhando o conteúdo, músicos locais se inspiram, se informam e aderem à rede de apoio institucional.
  • Ampliar o impacto cultural: comunicar esses avanços demonstra para a sociedade a relevância e o respeito que a classe merece.

 

Vozes da categoria: depoimentos que fazem história

📣 Gynho Couto, músico e ativista cultural:
"Essa lei é uma vitória coletiva. Pela primeira vez, os músicos de Porto Seguro tiveram garantias legais que mudaram a realidade dos palcos e da nossa profissão. Precisamos valorizar e manter esse legado."

🎤 Carla Nogueira, cantora local:
"Antes da Lei 1529, a gente se sentia desamparado. Hoje sabemos que temos direitos, que podemos tocar sem medo da apreensão dos nossos instrumentos e que a cultura da cidade reconhece nosso trabalho."

🎶 Anderson Silva (Banda Raiz da Terra):
"A lei não é apenas sobre música, é sobre dignidade. Agora, a classe precisa estar unida para avançar ainda mais e lutar pela derrubada do veto do artigo 12."

 

Eventos que marcaram a trajetória

Apesar da Lei ser de 2019, os Eventos programados pela legislação ainda não conquistaram constância no calendário do Município. A Lei enfrentou a Pandemia e apesar de ter entrado na lista das execuções culturais em 2022 e 2023 ainda não conquistou agenda fixa.

Marco na história da Música de Porto Seguro:

Seis anos depois, a Lei 1529/19 não é apenas um texto legal — ela é memória, luta e música pulsando na cidade. Depoimentos, registros fotográficos e eventos comprovam: quando a classe se une, os resultados são transformadores. Agora, cabe a cada músico de Porto Seguro fortalecer esse legado, compartilhar sua experiência e seguir ampliando os horizontes da cultura local.



Considerações finais

Quem acompanhou na época assistiu uma grande mobilização da classe para a conquista deste grande passo. E agora, como anda a classe cultural e artística do município ?

Antes de falar sobre a classe, é importante salienter que em 2019 a gestão local fazia apenas contratações de 8 grupos musicais, desconhecendo por completo os artistas restantes que sofriam muito, tendo apenas a possibilidade de se apresentarem nos bairros ou “guetos”, como alguns preferem classificar .Com a mudança de gestão a classe teve reconhecimento e foram criados sistemas de contratações por editais, democratizando as contratações e valorizando cachês (existem ainda queixas, mas quem presenciou a realidade de 2019 e vive na realidade de 2025, grande evolução foi conquistada e até o Sindicato que agia por meio de passeatas com carros de som, agora se utiliza de reuniões  e Assembleias para reinvidicações.

Voltando para a Classe Cultural: Com as possibilidades de contratações por Editais, Lei Aldir Blanc, Paulo Gustavo, Apoio do Governo do Estado e inclusive Editais Estaduais o mercado aqueceu e a união se dissolveu, mas independente do cenário o SINDMAEB continua FORTE, atuando em municípios como Ilheus, Porto Seguro, Cabrália, Guaratinga, Pau Brasil, Eunápolis, outros, inclusive atuando em Projetos do Governo do Estado com apoio do Município de Porto Seguro no Carnaval.



 

DESTAQUES

Educação Empreendedora: o futuro começa na escola

  Por que ensinar empreendedorismo para jovens de 13 a 18 anos é a chave para transformar o Brasil O mundo está mudando — e rápido. A cada ...